quarta-feira, 4 de março de 2020

A PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS NA GESTÃO DA QUALIDADE DE ENSINO SUPERIO


A PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS NA GESTÃO DA QUALIDADE DE ENSINO SUPERIO  
               
Américo Adamugy[1]

Resumo
A participação de alunos na Gestão da qualidade inscreve-se nas novas dinâmicas da educação que, o país, o continente e o mundo estão experimentando. Neste trabalho faz-se reflexão em torno da gestão participativa na qual o aluno constitui um dos elementos a ter em conta. Trata-se de um trabalho que se fundamenta na revisão da literatura e reflexões do seu autor como professor do ensino superior.  Assim, não houve interesse sobre os elementos numéricos, pois a intenção era de fazer uma análise meramente qualitativa. O problema que orientou a pesquisa foi como é que os estudantes participam no processo de gestão da qualidade de educação superior em Moçambique? Feitas as buscas do estado de arte e confrontadas com a realidade vivida nas instituições públicas constatou-se haver esforço para que alunos possam participar na vida das mesmas, porém, ainda há muito exercício por ser colocado em prática.

Palavras-Chave: Aluno, Ensino Superior, Gestão, Participação, qualidade

Introdução
A participação educacional consiste no envolvimento de todos os que fazem parte do processo educacional sejam gestores, professores, alunos e seus encarregados, visando o estabelecimento de metas, para solução de problemas na tomada de decisões, na planificação de acções, operacionalização, monitoria e avaliação dos resultados cuja finalidade é o bem de todos Conforme Luck (2008).

Portanto, participação assenta - se no entendimento de que o alcance dos objectivos educacionais, em seu sentido amplo, depende da canalização e emprego adequado da energia dinâmica das relações interpessoais no contexto da organização escolar e em torno de objectivos da escola, entendidos e assumidos por seus membros, como empenho colectivo para sua realização.

Na declaração de JOMTIEN - Tailândia em (1990) sobre educação para todos, os países entendiam que a educação pode contribuir para conquistar um mundo mais seguro, mais sadio, mais próspero e ambientalmente mais puro, que, ao mesmo tempo, favoreça o progresso social, económico e cultural, a tolerância e a cooperação internacional, (UNESCO, 1990). Em Moçambique para além


[1] Doutorando em Inovação Educativa, pela Faculdade de Educação e Comunicação da Universidade Católica de Moçambique, Mestre em Educação em Gestão e Desenvolvimento.


do acesso livre, houve massificação do Ensino e alargamento da rede escolar para as zonas rurais e sobretudo àquelas que estavam mais afectadas pela guerra dos 16 anos. Esse processo contribuiu significativamente no aumento do efectivo escolar em todos os níveis e subsistemas de ensino. Introdução de novas formas de avaliar quem forma? Onde forma? Em que condições? Por quanto tempo? Isso, exigiu que fossem introduzidas novas regras de avaliação, inclusive incorporar a figura do aluno na gestão das instituições escolares.
A escola é um espaço concebido pela sociedade, como sendo próprio para a transmissão de saberes de modo a que as pessoas menos experientes possam se apropriarem desses saberes e os experientes engrandecem o seu “mosaico” intelectual, podendo ser de forma sistemática (escolas formais) ou assistemática (escola da vida).

“Originariamente, a escola era o lugar onde as pessoas de posse davam-se ao luxo de fazer exercícios intelectuais, sem visar a outros resultados que não o enriquecimento intelectual para mais fácil separação das pessoas com a posição social mais baixa, por puro prazer… (Oliveira 1998, p.15).

A Escola como um espaço social
As pessoas vivem e convivem guiadas pelas situações que o meio impõe sobre elas, os modos de convívio são directa ou indirectamente condicionados pela posição que esses sujeitos ocupam no espaço social. Portanto, a vida dos alunos nas escolas cujo país adopta o modelo capitalista de forma radical sem princípios democráticos, torna os de espaço social baixo mais vulneráveis e propensos a evasão escolar ai a qualidade fica comprometida.

Bourdieu, (2004, p.138) por exemplo, criticando o capitalismo francês enfatiza que “falar de um espaço social, é dizer que se não pode juntar uma pessoa qualquer com outra pessoa qualquer, descurando as diferenças fundamentais sobretudo, económicas e culturais ”.Assim, os alunos são obrigados indiscriminadamente pelos famosos regulamentos internos, a se apresentarem da mesma maneira isto é, o filho do trabalhador industrial, do camponês, do funcionário público, do comerciante, desempregado ou então órfão de pais, sem ninguém para suportar às exigências escolares, todos são vistos da mesma forma em termos de exigências escolares que solicitam desembolsos avultados,.

Essas práticas do espaço escolar podem impedir os alunos das camadas sociais mais baixas a progredirem sistematicamente e sentirem-se forçados a ficar fora do sistema como fruto da falta de políticas claras de gestão que acompanham a expansão do ensino. Ou seja, a gestão não é inclusiva nem participativa, as políticas são definidas de forma cega e do top para a base (a direcção toma a decisão e ao alunos cumprem)

Não se discorda com o pensamento de ADLER (s/d) apud SCHULTS & SCHULTS (2006, p.400), que “acreditava na maior influência dos próprios planos individuais para o futuro. Na sua visão, o esforço em busca das metas ou antecipação dos acontecimentos futuros influenciam o comportamento presente.” Em outras palavras, o processo participativo não pode apenas ser entendido como uma oferta que as instituições de ensino fazem nem para os pais e muito menos para os alunos. Para tal deve haver esforço de conquistar, lutas internas individuais e colectivas são necessárias.

Nesse contexto, aluno pode alcançar resultados satisfatórios enquanto ter plano da sua vida futura, antever a posição social a alcançar entre outros, mas mesmo assim se não há quem o possa encorajar ajudando-lhe, vê-se cada vez mais limitado pelas circunstâncias. O autor põe em relevo a questão da inferioridade como força motivadora de qualquer acção do homem na tentativa de alcançar outros níveis de vida. Mas uma escola com ambiente repressor não possibilita o envolvimento activo do aluno  

A universalização da escola no nosso país como acontece, significa democratização do ensino público o que é de forma limitada, mas também uniformização cultural através da política de unidade nacional e o laicismo do ensino; a democratização se regista geralmente no nível superior, onde o aluno até em conquistou espaço em órgãos colegiais de gestão universitária tais como no conselho Pedagógico e Conselho Universitário das instituições públicas.

Como argumenta Carvalho (2000), depois de um século de escola para todos, mesmo nos países ricos, o sucesso escolar não acontece para todos e a escolarização bem-sucedida não eliminou a desigualdade social. É um desafio de facto pensar-se que em Moçambique a médio prazo se possa garantir uma estabilidade da política e de igualdade de oportunidades ao acesso escolar, manutenção da unidade de diversos estratos sociais no espaço escolar, assim como a redução da reprodução das classes sociais na escola.

A escola e a gestão democrática
A escola, como sabemos, é um espaço onde se adquire o saber científico de modo mais sistemático e consistente, com recurso a vias convencionais de acordo o paradigma vigente no seio da comunidade cientifica onde essa mesma escola esta inserida. Devido a crise que o ensino esta enfrentado em moçambique, muitas as iniciativas visando sua superação não cessam. Porém, muitas vezes a escola se sente obrigada a estender as suas actuações para outros aspectos que se reservariam a família e muitas vezes faz de forma violenta. Por essa via, escola se aproveita, tornando-se num meio em que alguns são privilegiados e outros prejudicados. Como escrevem Bourdieu & Passeron (1977) apud Carvalho (2004,p.13), “a escola é responsável pela reprodução das desigualdades sociais, e culturais, pois interfere nas crianças, introduz um modelo padrão numa diversidade socioeconómica e cultural”.

O que se espera daquelas crianças originária das chamadas famílias de baixo nível económico, académico, ou então de hábitos menos comuns nas práticas da educação formal? E o fracasso ou insucesso escolar não emerge em situações como essas? Por isso se pode afirmar que:

A produção do fracasso escolar é intrínseca ao funcionamento de um sistema educacional que recebe indivíduos de origens culturais diversas, mas implicitamente adopta um único modelo cultural. Consequentemente, políticas que não levam em conta esses mecanismos reprodutivos necessariamente promovem desigualdade educacional e social, ao fazerem demandas à família (via dever de casa), atribuindo aos pais/mães a responsabilidade pelo sucesso escolar dos filhos/filhas. (op. Cit. 16)

É de notar que o sistema de educação moçambicano, apesar de ser considerado democrático e haver planos definidos considerando a educação como direito e dever dos cidadãos, a realidade é contrária a essa ideia, pois as taxas de matrícula no ensino superior continuam altas, a qualidade de educação nas instituições publicas deixa a desejar.

No Ensino Secundário e outros níveis, “ (…) a sobrevivência do estudante dentro do sistema (…) é quase exclusivamente dependente de sua possibilidade económica – maior renda implica maior educação”, (Oliveira, 1998, p.60).

Fala-se hoje do processo de massificação do ensino através do movimento de educação para todos para além da democratização do ensino. É um assunto que nem duas faces da mesma moeda. Se for entendida a democratização e a massificação da escola usando como indicadores o crescente número de alunos nas escolas do país em geral por ano, os quais conseguindo obter maior quantidade de diplomas, sem dúvidas houve democratização e massificação do ensino.

Mas, “se entendermos por democratização da escola o facto de que alunos vindos de meios sociais e culturais diferentes disponham das mesmas chances de êxito, então a luta está longe de ter alcançado os seus objectivos”, (Oliveira, 1998, p.59).

As aspirações democráticas do ensino como são concebidas, com uma linha de partida, bem traçada para todos e uma mesma via a ser percorrida por todos, (a do Ensino Primário ao nível superior) os melhores, os inteligentes, os mais flexíveis e rápidos na adaptação sobre uma tarefa de aprendizagem, deveriam ter as mesmas possibilidades de alcançar um nível desejado. Na realidade os filhos dos camponeses, pescadores, empregados domésticos e outras famílias consideradas de baixa renda, tem aumentado o acesso a escola, mas a sua permanência no sistema é insegura.

Segundo Libânio, (1994, p.39),
“ (…) A democratização do ensino supõe o princípio da igualdade, mas junto com o seu complemento indispensável, o princípio da diversidade[1]. Para que a igualdade seja real e não apenas formal, o ensino (…) deve atender a diversificação da clientela tanto social quanto individual”, [grifo meu].

O que tem acontecido na prática, um contingente elevado de alunos provenientes de famílias desfavorecidas tem cada vez mais aumentado nos novos ingressos graças ao esforço familiar, mas a escola tem conseguido pouco assegurá-los o que torna a participação muitas vezes um paradoxo.
O discurso educacional da globalização não é sobre justiça social e felicidade pessoal, mas sobre competitividade económica, eficácia escolar (medida por testes) e sucesso individual por meio do investimento da família no dever de casa. A família é chamada a participar na escola (numa perspectiva positiva) e está sendo responsabilizada pelo sucesso ou fracasso escolar (perspectiva negativa).

Em Moçambique embora haja esforços de tornar real o processo democrático nas escolas ainda sugere desafios para que se possa efectivar. As decisões e o rumo das instituições públicas continuam dependentes das politicas e instrumentos centrais. Isso não significa que seja um caso isolado, o mesmo acontece em alguns países ocidentais. Por exemplo Ribeiro (2009, p44) refere que, em Portugal, “a direcção das escolas e a parte mais significativa da sua gestão encontra-se, dependente, no plano pedagógico, de múltiplas orientações da administração central”

Porém, a realidade mostra que não tem sido muito linear e fácil unir esforços para que a participação de todos, inclusive alunos na gestão participativa da escola. Esse exercício, provavelmente poderia contribuir como se pretende, na oferta de boas condições alunos e por conseguinte uma educação de qualidade em que todos sejam intervenientes e participantes de forma plena,
No caso Português, as próprias entidades governamentais já reconhecem a profundidade do problema de ineficácia da democratização do ensino e massificação do processo participativo das comunidades no processo de gestão. Ribeiro (2009, p.44) cita o Ministro de educação, Mário Sottomayor Cardia segundo o qual, estava-se na altura de “separar a demagogia da democracia e lançar as bases de uma gestão que, (…) exige a atribuição de responsabilidades aos docentes, discentes e pessoal não docente”.

Um olhar sobre as perspectivas da gestão de qualidade na educação
A questão de qualidade na educação em Moçambique constitui um discurso efervescente sob o ponto de vista económico, social, politico e académico. Os diferentes actores interpretam a qualidade educacional com olhares dissensos. Uns partem pela vista pedagógica (como os professores encaram a tarefa de ensinar); outro sob o ponto de vista de aprendizagem (como os alunos assimilam os conteúdos administrados), sob o ponto de vista de participação (como é que os pais e ou encarregados de educação assim como os próprios alunos participam na vida escolar), há um olhar politico (como são definidas as politicas publicas do sector de educação), sob o ponto de vista gerêncial (como tem sido a gestão da escola pública), acontecem avaliações estatísticas (a discussão reside no numero de entradas e graduações em diferentes níveis ou numero de professores com formação requerida) para não esquecer, há quem analisa a qualidade sob o ponto de vista histórico (como era a educação no passado e como é na atualidade).

Portanto, a definição de uma escala de mensuração da qualidade educacional não é um exercício automático ou linear, solicita a reunião de consensos em torno dos indicadores ou variáveis a considerar nesse processo avaliativo (Dourado; Oliveira, 2007 citados por Beira, Vargas & Gonçalo, 2015). A partir dessas perspectiva os autores ora referenciados recuperam o entendimento das Nacoes Unidas em torno do conceito de qualidade. Este organismo intercontinental entende a qualidade como sendo uma das variáveis centrais no novo paradigma que coloca a educação um dos indicadores do desenvolvimento sustentável que a sociedade deve alcançar nos próximos tempos ao mesmo tempo que não deve ser dissociada com a quantidade

Voltando às diferentes visões ou olhares em torno da educação em Moçambique, a analise estatística da qualidade de educação não constitui nenhuma anomalia. Não basta educar, há que educar as comunidades em quantidade para que colectivamente possamos tender para a mesma direcção da luta pela estabilidade social.

Segundo Beira, et al, (2015) a educação está intimamente ligada ao bem-estar da sociedade, com efeito, o contínuo investimento na formação dos professores, constitui outro elemento que merece destaque pois, não pode haver a qualidade na educação sem a participação da sociedade na escola. Não podemos separar de qualquer modo o vínculo social entre a escola e a sociedade a partir de frutos sustentáveis da relação entre professor que se deseja e o aluno que se forma.

Nessa perspectiva, toda acção educativa desde o nível central às instituições escolares se exige a concentração dos esforços colocando o aluno como ponto central, a participação do aluno na gestão do processo de melhoria das condições de aprendizagem e consequentemente, a qualidade de educação é um movimento irreversível. Segundo Prrenout, et al, (2008) ao professor como peça mediadora desse processo solicita-se a capacidade de antecipação e flexibilidade, porque correríamos o risco de ter professores agindo como se estivessem com alunos do Seculo XIX, num momento em que as transformações projectam a necessidade de actuarmos com um futuro presente.

A participação do aluno na Gestão da qualidade do Ensino Superior em Moçambique
Desde a independência Nacional em 1975 o estudante foi participante passivo na gestão da qualidade de ensino oferecido pelas instituições que ofereciam cursos superiores. Embora, fosse uma participação indirecta este elemento constituía uma das principais referências das universidades a partir da sua intervenção no mercado de trabalho. Essa realidade pode ser considerada de “duplo efeito” pois o aluno era fonte de informação interna a partir do seu desempenho em avaliações (o que determina/va a sua graduação), igualmente, era elemento da avaliação externa pela capacidade de satisfação das exigências dos empregadores (avaliação externa)

O Conselho Nacional de avaliação da Qualidade (CNAQ, 2016, p.6-7) afirma que:
“o processo da avaliação da qualidade do ensino superior ocorre, em regra, em duas fases principais: a autoavaliação seguida de avaliação externa com ou sem consequente acreditação. […Eis que foram criados instrumentos legais para operacionalização deste processo] O decreto-lei nº 63/2007 de 31 de Dezembro, estabelece o Sistema Nacional de Avaliação, Acreditação e Garantia da Qualidade do Ensino Superior (SINAQES). [e] Decreto nº 64/2007, os estatutos do Conselho Nacional de Avaliação da Qualidade do Ensino Superior (CNAQ).

Ai começam a serem expressos claramente as diferenças das modalidades de avaliação do processo de gestão da qualidade no Ensino Superior. A questão da formalidade e regulamentação é um aspecto que torna esse exercício mais consistente, objectivo, credível e acima de tudo institucionalizado, para além do recurso a padrões previamente estabelecidos.
A questão da avaliação da qualidade do Ensino Superior está prevista no Artigo 28 da Lei no 27/2009 de 29 de Setembro a qual evidencia : “(…) entre outros, dos padrões da qualidade de qualifcação do corpo docente, da qualidade das infraestruturas e das condições para realização de práticas ou estágios profissionais pelos corpos discentes e docentes e ainda da adequação dos programas e curricula” (Premugy, 2016, p.45).

Salienta-se que por definição de estatutos orgânicos das instituições de Ensino Publico moçambicano, o Estudante universitário participa na gestão de qualidade de forma directa ou por representação através de vários processos, nomeadamente: Avaliação de desempenho corpo docente, por turmas o que permite a confrontação das informações recolhidas pelos gestores das instituições, este mecanismo por vezes não permite que o avaliador seja identificado pelo avaliado.

Assim, as universidades Eduardo Mondlane, Lúrio, Pedagógica e Zambeze, por exemplo, introduziram plataformas electrónicas designadas Sistema Integrado de Gestão Universitária, o que permite não só o aluno fazer parte do processo de avaliação como também participar na gestão das instituições.    

Conclusão
A comunicação entre os actores escolares, nomeadamente professores, alunos, gestores CTA entre outros pode ser um importante indicador do processo participativo na gestao conduncente ao alcance da qualidade almejada pelas instituições. Porém, o desconhecimento das regras da democratização do ensino, tem constituído entrave progresso da instituição escolar e consequentemente o PEA pode ficar ameaçado ou entrar em colapso.

O processo de gestão participativa na escola continua ser uma miragem, pois nada condiz com princípios democráticos. O desconhecimento das normas que regem a participação afecta não só, os alunos, como também os outros estratos sociais responsáveis pela dinâmica institucional. Esse cenário, inviabiliza fortalecimento do processo educativo observando os padrões internacionais, que advogam uma educação de qualidade.

Referências Bibliográficas
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[1] - A diversidade que aqui se refere difere da desigualdade cultural mas valoriza-se as diferenças sociais e individuais.
 

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